Os instrumentos musicais já fazem parte da história da Seleção. Na versão 2013, é comum ver jogadores como Daniel Alves, Dante e Jô desfilarem com eles debaixo dos braços após treinos e partidas. Cavaco, pandeiro, tantã... E, curiosamente, foi Thiago Silva, que admite não ter habilidade para manejar nenhum deles, quem entregou o vocalista do grupo.
Thiago Silva não perdeu a oportunidade de cornetar o talento musical do meia do São Paulo.
- Ele é melhor como jogador (risos).
Enquanto não brilha com a camisa 23, seu número na Copa das Confederações, Jadson revela que sempre gostou de cantar. Traço escondido de sua pacata personalidade.
Dani Alves e Dante, com cavaquinho são, segundo Monstro, quem puxam o pagode (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)
“Já comprei até buquê de flores e uma roupa nova pra te ver...” . Os versos são da música “Buquê de flores”, a preferida do jogador, composta e cantada por Thiaguinho, cantor de pagode sempre bem conceituado entre os boleiros.
- Sou quieto, sim, mas sempre gostei de cantar, apesar de não ser um bom cantor. Sempre que tenho oportunidade participo, gosto de estar no meio. Todo mundo participa, mas o pessoal sempre se reveza. É bem bacana para entrosar o grupo - explicou Jadson.
Thiaguinho é amigo dos jogadores, tanto que já homenageou Neymar com a canção “Ousadia e alegria”, que é também o lema do craque. Mas, segundo Thiago Silva, o “batedor de palmas” oficial da banda, o novo reforço do Barcelona também não põe a mão na massa nas rodas de samba da seleção brasileira.
- O Neymar vai no embalo. Quem puxa mesmo são o Daniel e o Dante.
Jadson
é o vocalista; Dante vai no cavaco; Dani Alves, no tantã; Lucas, no
pandeiro; Jô também no tantã; Neymar canta... E Thiago Silva bate
palmas. Esta é a turma do pagode da Seleção (Foto: arte esporte)
Ritmo preferido da maioria dos boleiros, o pagode não serve apenas como
passatempo. Ao lado da internet e das redes sociais, é o que ajuda os
23 convocados a se livrarem do estresse da competição, principalmente
durante as concentrações. Com a responsabilidade de usar a faixa de
capitão, o zagueiro do PSG admite que usa a música para tentar
“esquecer” o futebol por alguns instantes.- Quando estamos muito concentrados, temos de tentar fazer alguma coisa diferente para tentarmos deixar o futebol um pouquinho de lado. Sabemos que é cansativo pensar constantemente, principalmente numa competição oficial. Então escutamos música
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