Mas como é que o casal pode abordar o assunto? Para a coach de relacionamentos Margareth Signorelli, as pessoas veem o sexo de modos diferentes e se a discussão deste assunto estiver fora dos planos do casal, se ter uma vida sexual satisfatória não é tão importante, frustrações e desconexões poderão acontecer por falta desta importante conversa.
"O sexo é uma parte importante do relacionamento e também uma das áreas mais desafiantes para se navegar quando se fala em negociar necessidades e preferências. Em uma relação é comum para uma pessoa querer sexo com mais frequência ou de modo diferente da outra", analisa a coach.
Como o sexo é importante para algumas pessoas e não tão importante para outras, estas diferenças entre um querer mais e outro menos podem afetar a relação ao longo do tempo e influenciar em vários aspectos, dependendo de como o casal resolver administrá-las. Dessa maneira, falar sobre sexo faz com que casais se sintam seguros, confiantes, amados e com intimidade nas suas relações sexuais.
"É nesta atmosfera de amor e conexão que sua intimidade crescerá fazendo com que parte do seu relacionamento esteja equilibrada, ajudando assim o fluir das outras", diz Margareth, que elaborou 10 regras importantes para casais começarem a falar abertamente sobre sexo.
Fale claramente sobre sexo
Margareth: 'Não assuma que o seu parceiro ou parceira sabe que existe um problema. Mesmo que você ache que já deu as maiores dicas e mostrou quais são as suas necessidades, se nada mudou, está na hora de se falar claramente sobre o assunto'.
Margareth: 'Não fale sobre o assunto durante ou imediatamente após o sexo. Tenha esta conversa quando tiver privacidade e não precisar se apressar'.
Margareth: 'Se suas intenções forem mostrar como a outra pessoa está errada, fazendo com que ele ou ela se sinta culpada ou envergonhada, sugiro que você repense sua intenção. Se sua conversa começar assim, acredite, não dará certo! Intenções que reflitam o desejo de construir intimidade, conexão, satisfação e prazer entre você e a outra pessoa serão baseadas em ouvir e se comunicar e não em atacar, se defender ou se afastar'.
Margareth: 'Em primeiro lugar, deixe seu parceiro ou sua parceira saber como ele ou ela faz você se sentir e o que tem de bom na sua vida sexual. Aí fale o que está faltando e porque é importante para você. Seja concreto (a) e claro (a) na sua colocação. Não se intimide em usar a linguagem que reflita como você quer ser tocado e onde. Se a questão não for a qualidade e sim a quantidade, seja claro (a) ao dizer o quanto a mais de sexo você quer e porquê'.
Margareth: 'Lembre-se de perguntar ao seu parceiro (a) como seus desejos têm sido alcançados e se ele ou ela deseja algo diferente na cama. As pessoas são diferentes umas das outras e têm preferências e necessidades distintas. Em outras palavras, não espere que seu companheiro (a) goste das mesmas coisas que seu ex gostava e nem que ele ou ela mude com o tempo'.
Margareth: 'Esteja aberto (a) para explorar possibilidades. Sexo libera estresse, aumenta o bem-estar e a autoestima, cria intimidade e traz alegria para o relacionamento. Esteja disponível para explorar técnicas diferentes, lugares e frequências e isso trará benefícios inesperados para vocês dois'.
Margareth: 'Se após uma longa conversa sobre o assunto, você ou seu parceiro ou parceira não estiverem confortáveis para iniciar o ato sexual, respeitem seus limites. É importante que qualquer mudança ocorra em um ambiente relaxado e harmônico. Caso você não consiga aceitar as coisas como estão, então adie essa conversa para outra ocasião. Mas saiba que coisas que são inaceitáveis podem mudar com o tempo'.
Margareth: 'A próxima vez que fizerem sexo não se pressione. Esteja aberto (a) para tentar novas coisas e novos territórios, mas faça com uma atitude dentro do clima sensual ou 'na brincadeira'. Não se preocupe em fazer coisas de um modo certo. Foque-se em criar intimidade e conexão sexual e o resto irá fluir'.
Margareth: 'Não se intimide em guiar ou mostrar para o seu parceiro como lhe dar prazer. A maioria dos parceiros ou parceiras quer dar prazer ao outro, mas não sabe como e nem como pedir a ele ou ela que o ensine. Um movimento delicado e amoroso pode ajudar a entender e pode ajudar muito'.
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