Existem casais que tem dificuldade de encontrar e provocar aquele momento de explosão da libido. O cara é desajeitado e afoito; ela, mais tímida e conservadora. Assim demoram a esquentar o clima e quando fazem, perdem o ritmo ou pecam na falta de sincronia. É como diz o ditado: “Quando um não quer dois não brigam”.
Com isso o casal se fecha e as tentativas frustradas geram receio de uma nova aproximação. Ela não quer confessar que a barriga dele incomoda ou que o hálito não está bom. O resultado é que: um não quer falar e o outro não está pronto para ouvir. Para a sociedade, macho que é macho não tem dificuldade de colocar um ponto de interrogação em sua habilidade sexual (que não é o caso).
Entre lençóis que se esfriam e mágoas que crescem, eles vão arrastando a relação trancada em tabus por muito tempo. As razões são inúmeras: filhos, família, opinião pública, dinheiro, problemas profissionais. O tempo revela um casal cansado dessa paralisia e vivendo histórias de pessoas totalmente distantes, mas presos a uma ilusão de que o relacionamento ainda possa ser salvo.
Como agir? Como reacender o tédio sexual instalado? O tesão reacende no simples “olho no olho”. Antes da excitação vem a imaginação e o que coloca ambos em êxtase são as novidades e descobertas pessoais. A pessoa que não floresce não pode cobrar animação sexual do parceiro, ainda que deixe um texto aberto na internet dando dicas, um livro ou um filme que inspire. Se a vida não voltou a ganhar potência, não tem caminho de pétalas, Viagra ou viagem à Paris que resgate uma cama gelada. Portanto, antes de tudo, levante seu ânimo!
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