Clube baiano ficou hospedado em Curitiba para jogo contra
o Atlético-PR (Foto: Fernando Castro/G1)
A Polícia Civil do Paraná
informou nesta quinta-feira (10) que exames do Instituto Médico-Legal
(IML) descartam a hipótese de que jogadores de futebol do Vitória
estupraram uma mulher, de 44 anos, em Curitiba.
De acordo com a delegada Marcia Rejane Vieira Marcondes, da Delegacia
da Mulher, o inquérito concluiu que não houve violência de nenhum tipo
contra a denunciante.o Atlético-PR (Foto: Fernando Castro/G1)
A denúncia aconteceu no dia 30 de setembro, quando o elenco do Vitória estava em Curitiba para uma partida contra o Atlético-PR. Eles ficaram hospedados no Hotel Bourbon, onde a suposta vítima alegou ter sido conduzida a um quarto e violentada por três ou quatro jogadores. Segundo nota divulgada pelo hotel, a mulher registrou check out sem mencionar nenhuma ocorrência, e voltou alegando o estupro meia hora depois. Ela estava acompanhada de um rapaz, que disse ter encontrado ela “desesperada” na rua.
Um dos laudos do IML chegou a apresentar a presença de uma proteína liberada por homens durante o ato sexual, momentos antes da ejaculação, na vagina da mulher. “Isso quer dizer que ela praticou sexo, mas a proteína PSA pode ser registrada até 72 horas depois do ato sexual. Ou seja, não se pode comprovar que ela praticou ato sexual naquela madrugada ou se foi antes”, explicou a delegada.
De acordo com a delegada, tanto a mulher quanto o rapaz que retornou com ela ao hotel podem responder por falsa comunicação de crime. “Ele alegou no depoimento ter visto uma lesão corporal nela, mas os exames mostram que não havia lesão nenhuma. Queremos buscar qual era o objetivo dele, mas, no mínimo, há um falso testemunho”, afirmou Marcondes.
Continuidade
O caso deve permanecer sob investigação, segundo a polícia, para verificar se a denunciante e o rapaz agiram de má-fé, ou algo mais grave. “Caso se comprove algo que leve a se pensar em alguma vantagem, aí ela poderá até responder por um crime mais pesado, que é extorsão”, disse a delegada.
Marcondes disse também que a vítima optou por renunciar ao direito de abrir uma ação penal contra os jogadores do Vitória. Ela alegou que isso poderia atrapalhar a sua vida profissional. Aqui na delegacia ela afirmou ser gestora de futebol”, contou a delegada.
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