quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Polícia divulga imagens em busca de suspeito de fraude de R$ 10 milhões


Imagens mostram o suspeito cometendo do crime, segundo a polícia (Foto: Divulgação / Polícia Civil)Imagens mostram o suspeito cometendo do crime, segundo a polícia (Foto: Divulgação / Polícia Civil)
A polícia divulgou nesta quarta-feira (16) as imagens do quarto suspeito de participação em um esquema fraudulento que causou prejuízo de R$ 10 milhões à operadora telefônica Oi.
O homem das imagens, de prenome “Alex”, também seria funcionário de uma empresa terceirizada e trabalhava na unidade da operadora no bairro de Sussuarana.
Segundo a polícia, o funcionário era responsável por alterar os registros financeiros da empresa, utilizando recursos de tecnologia. Uma conta de R$ 200 mil, por exemplo, era reduzida para R$ 100.
A polícia solicita que qualquer informação que possa ajudar na identificação do suspeito seja encaminhada à polícia pelo Disque-Denúncia (3535-0000) e pelo telefone 3117-6109, da delegacia que investiga o caso. Não é necessário se identificar.
Polícia pede ajuda para encontrar o suspeito (Foto: Divulgação / Polícia Civil)Polícia pede ajuda para encontrar o suspeito (Foto: Divulgação / Polícia Civil)
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O esquema
De acordo com a Polícia Civil, a investigação foi iniciada em 2012 e aponta que o grupo ofereceu link de internet com alta velocidade e baixo custo para mais de 100 empresas na Bahia, mediante pagamento de propina.
O delegado Charles Leão, coordenador do Grupo Especializado de Repressão aos Crimes por Meios Eletrônicos (GME/PC), conduziu a apresentação dos presos na tarde de segunda, quando as detenções foram divulgadas. Os suspeitos presos, que têm 57, 44 e 36 anos, atuavam como técnicos.
Segundo a polícia, os três invadiam o sistema financeiro da empresa, via centrais telefônicas da Oi, e diminuíam os valores das faturas dos serviços oferecidos. Em um dos casos, diz a polícia, a conta foi reduzida de R$ 200 mil para R$ 100.
A polícia informou também que as empresas beneficiadas pelo esquema abriam pequenos provedores de internet e ofereciam o serviço para moradores das regiões próximas às suas sedes. A polícia informou também que todas as empresas envolvidas no esquema serão ouvidas e os responsáveis podem responder por lavagem de dinheiro, estelionato, formação de quadrilha, interceptação de dados e evasão fiscal.
Apenas um dos suspeitos já tinha passagem pela polícia por envolvimento em um crime semelhante, em 2007. Outro deles havia se aposentado pela empresa para qual trabalhava. Eles ficarão custodiados na carceragem da Coordenação de Polícia Interestadual (Polinter). Junto com o grupo, a polícia apreendeu diversos equipamentos tecnológicos.

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